sexta-feira, dezembro 31, 2010

Último Post do Ano


Uau!

Há quanto tempo não fazia um post até que... feliz?! Tá legal, talvez muitos de vocês podem me criticar por fazer tantos posts melancólicos, tristes, que ficam só lamentando a vida. Mas acho que toda forma de escrita é válida quando se escreve aquilo que se sente. E, a partir do momento que eu escrevo aquilo que sinto, então, pra mim, é válido!

31 de dezembro... casa!

Por um lado, acho bom. Voltar pra casa sempre é bom. Ainda mais depois de uma experiência traumatizante quanto a de Curitiba. Never more, and I have said.

Não, Matinhos foi tudo de bom, mas Curitiba... nunca mais!

Devo dizer que estava precisando desse descanso, dessa pausa. Deus, como eu precisava. Foi como uma injeção de ânimo nas minhas veias. Dose cavalar, eu deveria dizer, mas, às vezes, são elas que nos salvam.

A viagem de ida foi tranquila. Primeira vez viajando a noite, sozinha, de ônibus. Sabem aquela coisa de criança feliz que não acredita no que está fazendo e não quer dormir pra não perder nenhum momento da viagem? Então, mas eu perdi. O sono foi maior, e depois de umas duas horas de viagem, naquele escurinho do busão, eu apaguei. Ta válido, porque uma hora depois eu acordei em uma das paradas. Registro. Lembrei-me do Flik, hahaha. Bons tempos aquele, mas, passado é passado.

Curitiba-Matinhos também. Super tranquila. Até chegarmos na Rodoviária, pois não tinha informações sobre como chegar até a cidade. Mas conseguimos nos achar e de lá até o dia de volta, foi tudo uma maravilha.

Passei mal na viagem de volta =/ Não sei porquê, mas aconteceu. Igualmente voltando para São Paulo. Credo, nunca mais.

E sobre Curitiba, não tenho o que falar... é uma cidade fria, feia, repleta de pessoas mal educadas. Pode ser que conheci um lado não muito bom da cidade, que ela tenha coisas melhores, etc. Mas... vamos e convenhamos... São Paulo é mil vezes melhor =)

De volta, agora, vamos para o Ano Novo. A meia noite está prestes a chegar...

Que venha 2011.

E... PELOAMORDEDEUS, que seja melhor que 2010 =/ Ô aninho FDP, 'taquepariu, te falar...

quarta-feira, dezembro 29, 2010

Querido FDP!





Querido FDP,

Eu sei quem é você. Não vou sair admitindo pra todo mundo, mas fica aqui meu aviso que sei quem é você. E sei quais são as suas intenções.

Pense bem, algum dia, ae, qualquer, eu posso dormir descoberta e resolver me cobrir durante o dia.

Nada como a raiva de certas pessoas pra aquecer a gente =)

Faça bom proveito com meu celular. Ele tem um puta de um cartão de memória, repleto de músicas que eu SEI que você gosta. Você vai amar, me agradeça depois, ahjueihuaehuae ;D

Aproveite enquanto pode. Porque a sua festa está prestes a acabar...

Beijos (envenenados) no teu coração =*

sábado, dezembro 25, 2010

Matinhos, aí vou eu!

25 de Dezembro... Feliz Natal for you all!

Tou meio sem tempo pra escrever alguma coisa, mais ainda pra escrever sobre minha vida....

Deixo aqui uma despedida... vou viajar, pra bem longe. Não tão longe o quanto eu queria, mas foi o mais longe que consegui.

Primeira viagem sozinha pra fora do estado. Eu precisava disso!

Matinhos (PR), aí vou eu =)

PS: Estou sem meu celular da Oi. Sumiu durante a confraternização do serviço. Não sei se deixei em algum lugar ou se pegaram. Sinceramente, espero que não... mas não consigo falar com meu numero. Só acusa que está desligado... esperar pra ver -q

segunda-feira, dezembro 20, 2010

A Razão da Minha Angústia



Minha TPM passou. Ainda bem!

Mas, não sei explicar direito, é como se ela tivesse deixado um buraco enorme dentro de mim. Um buraco que ainda dói. Não tanto quanto antes, mas o suficiente para ser notado.

O buraco, na verdade, já estava lá. Eu sempre soube disso. A única diferença é que, de uns tempos pra cá, ele tem aumentado cada vez mais. Ele cresce a cada gesto frio, a cada palavra não dita, a cada olhar evitado que eu recebo.

E aí eu percebo a difícil realidade: eu me tornei invisível, novamente.

Há alguns tempos postei sobre isso no meu blog. Talvez uns dois anos, não me recordo bem, mas deve ser mais ou menos esta data, visto os acontecimentos da época (tá, com preguiça de apertar ALT+TAB pra ver na outra janela, rsrs). E não é que o meu maior pesadelo voltou a se tornar realidade.

Às vezes, você toma uma ou outra atitude precipitada, mas tudo na melhor das intenções. No meu caso, com a intenção de tentar voltar a ser alguém.

O que mais dói é saber que talvez nada disso esteja surtindo efeito. E que você continua agindo como uma criança em busca de atenção, que nunca vai ser lhe dada.

Novamente, vou copiar algo que postei há uns tempos atrás (mais recente, nesse ano, acho). "Eu não peço por uma segunda chance... me dê razões, mas não me dê escolhas, porque eu vou cometer os mesmos erros novamente..."

Razões, é só isso que eu quero...

Esse, talvez, seja o real motivo da minha angústia...

terça-feira, dezembro 14, 2010

Sozinha



Sabe aqueles dias que você se sente assim... um tanto... sozinha?

Sei lá, hoje eu estou assim. Não é sempre, mas hoje calhou de me sentir desse jeito.

Não gosto desse sentimento. É algo estranho, horrível, pra não dizer difícil de suportar. Você sempre acha que alguém vai aparecer e te tirar daquela fossa, mas essa pessoa nunca aparece.

Aliás, não só essa pessoa, mas ninguém nunca aparece.

É incrível a coincidência. Quando você mais precisa de alguém, é justamente quando as pessoas somem. Dá até a impressão que algum ser de outro planeta (talvez as vacas, como dizia no filme que eu acabei de assistir) abduziu todas as outras pessoas. E só restou você. (Sério, preciso parar de assistir filmes do estilo comédia-romântica. Eles me deixam mais pra baixo ainda!)

Aliás, sempre resta apenas você.

Porque as outras pessoas sempre parecem mais felizes do que você. Então, enquanto você curte uma fossa, daquelas bem ferradas, as outras pessoas estão se divertindo. E sim, sempre, sem você. Isso se não for às custas de você.

Cara, se pudesse, hoje eu sumia do mapa. Sem direito a artefatos como GPS, Google Maps, Telelistas e Guia Quatro Rodas em mãos, só para não ter como voltar. Mesmo.

Isso dói. E muito. Sabe aquela dor bem profunda, que dá a impressão de que enfiaram um punhal no teu peito, apertaram até o máximo, e agora começaram a girar. Só pra ver se isso causava algum efeito em você.

Tá difícil de tirar esse punhal. Aliás, tá difícil de fazer pararem de girá-lo. Quanto mais eu peço a Deus para parar, mais fundo ele chega. E olha que eu nunca fui uma pessoa religiosa. Se cheguei ao ponto de pedir a Deus, a coisa tá feia mesmo...

Maldita TPM, vê se passa logo =/

sexta-feira, junho 25, 2010

Férias


Finalmente, férias =)

Vamos ver o que vou fazer do meu tempo...

Vou precisar de muita coisa pra ocupar =/

sexta-feira, abril 16, 2010

Reconhecendo os próprios erros

Quando a gente erra de verdade, não dá pra negar. A melhor maneira de reconhecer tudo, e tentar voltar atrás, ainda é pedir perdão.

Nessas horas, vale tudo. Mostrar quem ainda consegue discernir o certo do errado, mostrar que você também é uma pessoa de sentimentos ou apenas... simplesmente ser você.

Tá, tive que ser muito mais do que apenas eu. Se fosse para mostrar quem eu era realmente, teria chorado horrores, me debulhado em lágrimas, etc e tal. Mas consegui me segurar e sair dessa (quase) ilesa (sim, apenas algumas no final, rsrsrs.)

Valeu a pena.

É nessas horas que você percebe o quanto você amadureceu =)

segunda-feira, abril 12, 2010

Realidade: Erros e Acertos


Cara, como a realidade é dura!

Garanto que ela seria mil vezes melhor se acaso nós tivessemos um botão onde apertaríamos, escolheríamos a cena da vida em que gostaríamos de voltar, e pronto. Todos os nossos erros seriam apagados e novos acontecimentos seriam adicionados a sua vida.

... seriam... mas não são.

E antes que perguntem, não, este botão ainda não existe (e, infelizmente, duvido muito que vá existir algum dia!).

Erros, a gente comete.

Gafes, a gente comete.

Oportunidades, a gente perde.

Nada pode substituir a palavra que foi dita (ou nestes tempos modernos de SMS e talz, a mensagem enviada, rs), mas a gente nunca aprende isso, até que o inferno se repete.

E então as coisas começam a dar errado, e você começa querer a voltar atrás, a se culpar pelos erros precários cometidos, a imaginar um milhão de possibilidades para aquilo, a repetir a si mesmo que nunca mais vai fazer uma coisa dessas porque sabe que sempre dá erro, a chorar e derramar um rio de lágrimas, a se desesperar porque imagina que já sabe que não tem mais volta, a tentar conversar e corrigir as falhas cometidas, a chorar mais ainda porque você quer conselhos, quer desabafar e ninguém quer conversar com você (e, mesmo se quisessem, admita, seria pior para elas, com o péssimo humor que você se encontra no momento...) e, por fim, cai na real que as pessoas começam a sumir da sua vida por sua culpa.

... E pessoas começam a sumir da sua vida por sua culpa...

Não deveria ser assim.

Não mesmo.

Nunca me arrependi tanto de algo que eu tenha feito, e graças a Deus que arrependimento não mata! (porque se matasse, eu estaria a sete palmos de terra neste exato momento, rs.)

Como já cantava James Blunt (-Q?), "eu não peço por uma segunda chance... me dê razões, mas não me dê escolhas... porque eu vou cometer os mesmos erros de novo".

Eu sei, não adianta eu dizer que aprendi dessa vez porque já me conheço e sei que faria de novo, mesmo que isso fosse dar errado (de novo). É, eu tenho uma péssima mania de repetir erros e não conseguir aprender com eles... há, eu sou uma imbecil mesmo. E sim, ainda consigo ser sincera, me amo e me odeio por isso também.

A você, que sei que não vai ler isto (tinha certeza absoluta até semana passada, mas dai você quebrou minhas pernas com o orkut), eu só tenho a pedir desculpas.

Tive o pior fim de semana da minha vida (Até cachorra e coelho eu consegui matar, olhem só! Eu sei, eu me odeio mais ainda!) e, se isso foi uma maneira divina de me fazer pagar por tudo, que fique bem claro que já paguei o bastante! Será que devo mais ainda?

Enfim, eu deixo nas tuas mãos a decisão de seguir em frente ou parar por aqui.

"Meu Deus, será que eu errei tanto assim???", eu me pergunto até agora.

Um ano passou, e não acho que isso seja coisa de se jogar aos abutres.

Exatamente um ano...

Nesse um ano, suportei coisas que não suportaria normalmente, briguei com pessoas por assuntos que não brigaria normalmente, escutei conselhos que não escutaria normalmente... sempre na tentativa de trazer o melhor, ponderando o acontecido, as palavras e vendo o que poderia ser aproveitado.

Aprendi tanta coisa que você não imagina e nunca vai imaginar...! Coisas que, talvez, levaria uma vida inteira (duas vidas, vá! ainda mais no meu caso, que tenho problemas de aprendizagem no quesito erros e acertos) pra aprender.

O meu treinamento de raiva (pára de assistir filme, Ana!) tinha apenas começado, eu estava começando a lidar com a palavra paciência no meu dicionário, coisa que nunca existiu.

Você implantou ela lá.

Paciência nunca foi um dom que eu tenha cultivado, não até te conhecer.

Por que parar o tratamento na metade?

Podem me chamar de idiota, de retardada, do que quiser (não, não chamem, eu estou de T.P.M. e os resultados disso não vão ser bons...), mas eu tive a oportunidade de conhecer duas pessoas simultaneamente.

Você, que estava ali, sempre inabalável, mostrando um exímio auto-controle (que eu já sei que não existe e, assim como o meu botão, nunca vai existir! há, te peguei!).

Mas, acima de tudo, eu me conheci.

Consegui aprender meus limites, saber o quanto eu aguentava, o quanto eu suportava.

Parecia até que minha vida tinha uma trilha sonora, onde cada hora uma música era tocada. E nesses momentos de superação, um refrão sempre repetia na minha cabeça.

"E se eu desmoronar? Se não pudesse mais aguentar? O que você faria?"

Eu me transformei tendo você como objetivo e, mesmo que não tenha mais volta, que não queira aceitar minhas desculpas (ah, elas não foram bonitinhas pra você? rs) não me arrependo de nada que fiz para alcançar.

Não vou desistir, não agora. (Caro leitor (ou não leitor), se você é teimoso e persistente, saiba que eu consigo ser pior ainda! rs). Como me disse V.Z. ao começar este dia, "Não declare que as estrelas estão mortas, só porque o céu está nublado".

O meu céu ficou nublado (tá, isso aqui tá mais pra tempestade...), mas eu sei que minhas estrelas estão lá, vivas e esperando para brilhar (não, não são aquelas coladas com fita mágica no meu crachá do serviço, por ser uma boa secretária e se vestir corretamente).

Se não der certo agora, um dia vai dar... eu garanto! =O

E apesar de ser o que eu mais queria neste exato momento, eu não estou implorando por uma segunda chance (mesmo porque, eu sei que já tive várias).

=/