sexta-feira, abril 16, 2010

Reconhecendo os próprios erros

Quando a gente erra de verdade, não dá pra negar. A melhor maneira de reconhecer tudo, e tentar voltar atrás, ainda é pedir perdão.

Nessas horas, vale tudo. Mostrar quem ainda consegue discernir o certo do errado, mostrar que você também é uma pessoa de sentimentos ou apenas... simplesmente ser você.

Tá, tive que ser muito mais do que apenas eu. Se fosse para mostrar quem eu era realmente, teria chorado horrores, me debulhado em lágrimas, etc e tal. Mas consegui me segurar e sair dessa (quase) ilesa (sim, apenas algumas no final, rsrsrs.)

Valeu a pena.

É nessas horas que você percebe o quanto você amadureceu =)

segunda-feira, abril 12, 2010

Realidade: Erros e Acertos


Cara, como a realidade é dura!

Garanto que ela seria mil vezes melhor se acaso nós tivessemos um botão onde apertaríamos, escolheríamos a cena da vida em que gostaríamos de voltar, e pronto. Todos os nossos erros seriam apagados e novos acontecimentos seriam adicionados a sua vida.

... seriam... mas não são.

E antes que perguntem, não, este botão ainda não existe (e, infelizmente, duvido muito que vá existir algum dia!).

Erros, a gente comete.

Gafes, a gente comete.

Oportunidades, a gente perde.

Nada pode substituir a palavra que foi dita (ou nestes tempos modernos de SMS e talz, a mensagem enviada, rs), mas a gente nunca aprende isso, até que o inferno se repete.

E então as coisas começam a dar errado, e você começa querer a voltar atrás, a se culpar pelos erros precários cometidos, a imaginar um milhão de possibilidades para aquilo, a repetir a si mesmo que nunca mais vai fazer uma coisa dessas porque sabe que sempre dá erro, a chorar e derramar um rio de lágrimas, a se desesperar porque imagina que já sabe que não tem mais volta, a tentar conversar e corrigir as falhas cometidas, a chorar mais ainda porque você quer conselhos, quer desabafar e ninguém quer conversar com você (e, mesmo se quisessem, admita, seria pior para elas, com o péssimo humor que você se encontra no momento...) e, por fim, cai na real que as pessoas começam a sumir da sua vida por sua culpa.

... E pessoas começam a sumir da sua vida por sua culpa...

Não deveria ser assim.

Não mesmo.

Nunca me arrependi tanto de algo que eu tenha feito, e graças a Deus que arrependimento não mata! (porque se matasse, eu estaria a sete palmos de terra neste exato momento, rs.)

Como já cantava James Blunt (-Q?), "eu não peço por uma segunda chance... me dê razões, mas não me dê escolhas... porque eu vou cometer os mesmos erros de novo".

Eu sei, não adianta eu dizer que aprendi dessa vez porque já me conheço e sei que faria de novo, mesmo que isso fosse dar errado (de novo). É, eu tenho uma péssima mania de repetir erros e não conseguir aprender com eles... há, eu sou uma imbecil mesmo. E sim, ainda consigo ser sincera, me amo e me odeio por isso também.

A você, que sei que não vai ler isto (tinha certeza absoluta até semana passada, mas dai você quebrou minhas pernas com o orkut), eu só tenho a pedir desculpas.

Tive o pior fim de semana da minha vida (Até cachorra e coelho eu consegui matar, olhem só! Eu sei, eu me odeio mais ainda!) e, se isso foi uma maneira divina de me fazer pagar por tudo, que fique bem claro que já paguei o bastante! Será que devo mais ainda?

Enfim, eu deixo nas tuas mãos a decisão de seguir em frente ou parar por aqui.

"Meu Deus, será que eu errei tanto assim???", eu me pergunto até agora.

Um ano passou, e não acho que isso seja coisa de se jogar aos abutres.

Exatamente um ano...

Nesse um ano, suportei coisas que não suportaria normalmente, briguei com pessoas por assuntos que não brigaria normalmente, escutei conselhos que não escutaria normalmente... sempre na tentativa de trazer o melhor, ponderando o acontecido, as palavras e vendo o que poderia ser aproveitado.

Aprendi tanta coisa que você não imagina e nunca vai imaginar...! Coisas que, talvez, levaria uma vida inteira (duas vidas, vá! ainda mais no meu caso, que tenho problemas de aprendizagem no quesito erros e acertos) pra aprender.

O meu treinamento de raiva (pára de assistir filme, Ana!) tinha apenas começado, eu estava começando a lidar com a palavra paciência no meu dicionário, coisa que nunca existiu.

Você implantou ela lá.

Paciência nunca foi um dom que eu tenha cultivado, não até te conhecer.

Por que parar o tratamento na metade?

Podem me chamar de idiota, de retardada, do que quiser (não, não chamem, eu estou de T.P.M. e os resultados disso não vão ser bons...), mas eu tive a oportunidade de conhecer duas pessoas simultaneamente.

Você, que estava ali, sempre inabalável, mostrando um exímio auto-controle (que eu já sei que não existe e, assim como o meu botão, nunca vai existir! há, te peguei!).

Mas, acima de tudo, eu me conheci.

Consegui aprender meus limites, saber o quanto eu aguentava, o quanto eu suportava.

Parecia até que minha vida tinha uma trilha sonora, onde cada hora uma música era tocada. E nesses momentos de superação, um refrão sempre repetia na minha cabeça.

"E se eu desmoronar? Se não pudesse mais aguentar? O que você faria?"

Eu me transformei tendo você como objetivo e, mesmo que não tenha mais volta, que não queira aceitar minhas desculpas (ah, elas não foram bonitinhas pra você? rs) não me arrependo de nada que fiz para alcançar.

Não vou desistir, não agora. (Caro leitor (ou não leitor), se você é teimoso e persistente, saiba que eu consigo ser pior ainda! rs). Como me disse V.Z. ao começar este dia, "Não declare que as estrelas estão mortas, só porque o céu está nublado".

O meu céu ficou nublado (tá, isso aqui tá mais pra tempestade...), mas eu sei que minhas estrelas estão lá, vivas e esperando para brilhar (não, não são aquelas coladas com fita mágica no meu crachá do serviço, por ser uma boa secretária e se vestir corretamente).

Se não der certo agora, um dia vai dar... eu garanto! =O

E apesar de ser o que eu mais queria neste exato momento, eu não estou implorando por uma segunda chance (mesmo porque, eu sei que já tive várias).

=/