Sabe aqueles dias em que você se sente sozinho/a? Então, hoje eu estou me sentindo assim.
É ruim, eu sei. Se pararmos para pensar, na realidade, é péssimo. Você está ali, desesperado para receber carinho de alguma/as pessoas, quando todos, na verdade, estão se divertindo, de um jeito ou de outro, seja com suas famílias, amigos, namorados, cachorros, gatos, etc.
Você começa a acreditar que tudo e todos conspiram para que você continue sozinho. Tá, podem me apedrejar, eu tenho gatos e cachorros, mas tem dia que isso não é o suficiente, e você começa a desejar ter alguém que ande sobre duas pernas (ou não, mas nada de humor negro aqui, ok?), alguém que pense como você, alguém com quem você possa conversar, ou simplesmente desfrutar da companhia que essa pessoa pode lhe proporcionar.
Quando isso não acontece, como no meu caso, temos a chamada “carência”.
Podem me apedrejar novamente, falando que não sou a única, que podem enumerar N casos de pessoas na mesma situação que eu, mas hoje, só dessa vez, eu quero ser um pouco egoísta sim. Cansei de ver todos pensando apenas nos seus próprios umbigos, fazendo de tudo para conseguirem o que querem, e eu continuo aqui... sendo deixada de lado pelo simples fato de me preocupar demais com as pessoas...
... Eu não deveria me preocupar com as pessoas. Não deveria mesmo.
Quando você tem dificuldade para encontrar pessoas que se importam com você, você descobre que tem alguma coisa errada no mundo.
Não que não exista ninguém que não se preocupe comigo, acredito que algumas pessoas façam isso (e se não fizerem, fui enganada todo esse tempo acreditando que sim), mas às vezes você quer pessoas diferentes.
Você sabe que essas pessoas não podem viver sempre às suas custas. É egoísmo demais e eu admito que ainda não cheguei neste nível. Então me contento com o pouco de preocupação que essas pessoas dispõem para mim, pois sei que para elas pode ser grande coisa. O problema começa quando para você não é o suficiente.
Você começa a se sentir um lixo, porque sabe que o problema deve ser com você. Se a maioria das pessoas consegue sobreviver com alguns poucos amigos, diversão nos limites e colegas aos montes, então por que você não consegue?
Algo de muito errado tem no mundo. Mas é no meu mundo.
Ocupar o tempo já não resolve mais. Não é a mesma coisa você sentar em frente ao computador e começar a fuçar em sites de redes sociais, como twitter, facebook e o falecido (?) orkut. Você vai descobrir tudo da vida das pessoas queridas (ou não), vai descobrir segredos que, sem querer, elas acabaram deixando escapar (ah, eu já descobri alguns), vai entender o pensamento de algumas pessoas.... enfim, você vai conhece-las.
É ruim, eu sei. Se pararmos para pensar, na realidade, é péssimo. Você está ali, desesperado para receber carinho de alguma/as pessoas, quando todos, na verdade, estão se divertindo, de um jeito ou de outro, seja com suas famílias, amigos, namorados, cachorros, gatos, etc.
Você começa a acreditar que tudo e todos conspiram para que você continue sozinho. Tá, podem me apedrejar, eu tenho gatos e cachorros, mas tem dia que isso não é o suficiente, e você começa a desejar ter alguém que ande sobre duas pernas (ou não, mas nada de humor negro aqui, ok?), alguém que pense como você, alguém com quem você possa conversar, ou simplesmente desfrutar da companhia que essa pessoa pode lhe proporcionar.
Quando isso não acontece, como no meu caso, temos a chamada “carência”.
Podem me apedrejar novamente, falando que não sou a única, que podem enumerar N casos de pessoas na mesma situação que eu, mas hoje, só dessa vez, eu quero ser um pouco egoísta sim. Cansei de ver todos pensando apenas nos seus próprios umbigos, fazendo de tudo para conseguirem o que querem, e eu continuo aqui... sendo deixada de lado pelo simples fato de me preocupar demais com as pessoas...
... Eu não deveria me preocupar com as pessoas. Não deveria mesmo.
Quando você tem dificuldade para encontrar pessoas que se importam com você, você descobre que tem alguma coisa errada no mundo.
Não que não exista ninguém que não se preocupe comigo, acredito que algumas pessoas façam isso (e se não fizerem, fui enganada todo esse tempo acreditando que sim), mas às vezes você quer pessoas diferentes.
Você sabe que essas pessoas não podem viver sempre às suas custas. É egoísmo demais e eu admito que ainda não cheguei neste nível. Então me contento com o pouco de preocupação que essas pessoas dispõem para mim, pois sei que para elas pode ser grande coisa. O problema começa quando para você não é o suficiente.
Você começa a se sentir um lixo, porque sabe que o problema deve ser com você. Se a maioria das pessoas consegue sobreviver com alguns poucos amigos, diversão nos limites e colegas aos montes, então por que você não consegue?
Algo de muito errado tem no mundo. Mas é no meu mundo.
Ocupar o tempo já não resolve mais. Não é a mesma coisa você sentar em frente ao computador e começar a fuçar em sites de redes sociais, como twitter, facebook e o falecido (?) orkut. Você vai descobrir tudo da vida das pessoas queridas (ou não), vai descobrir segredos que, sem querer, elas acabaram deixando escapar (ah, eu já descobri alguns), vai entender o pensamento de algumas pessoas.... enfim, você vai conhece-las.
Mas, acredite se quiser, eu ainda sinto falta do contato pessoal. E isso tem me causado um mal danado.
Amigos de longa data que, mesmo que eu os tenha adicionado em todas essas redes sociais, possivelmente, não se lembram mais de mim. Hoje em dia, devem se perguntar “Nossa, quem é essa menina feia, com cara de nerd, que eu tenho adicionada aqui? Eu heim, deve ser mais uma dessas retardadas que adicionam sem nem perguntar quem é.”
Alguns, nem mais o posto de colegas eu dedico a eles.
Existem amigos também, mais recentes, que com o passar do tempo e o desenvolvimento de suas vidas, não mantém mais o mesmo contato que antes. E, infelizmente, estão começando a se tornarem colegas. Você passa a não ter mais tanta confiança como tinha antes. Os principais acontecimentos da sua vida não serão mais contados a eles. Você começa a definir prioridades, e por mais que isso seja doloroso, eles não estão nas primeiras posições.
Eu não queria isso, não mesmo. É algo terrível de se passar, mas eu percebi que vai acontecer a mesma coisa que aconteceu com velhos amigos meus. O contato vai diminuir, eles vão seguir o próprio rumo e, mesmo que tentem impedir, ou não acreditem nisso, eles vão desaparecer da minha vida.
Com todos acontece a mesma coisa. E isso é tudo uma questão de tempo para que aconteça.
Com alguns amigos, numa vã tentativa de mantê-los próximo a ti, você começa a mascarar teus gostos, mudar seus pensamentos, acreditando que é possível voltar a fazer parte da vida de todos eles, mas isso nunca acontece.
E você pode me dizer “Ah, mas e a família?”, e eu te respondo “E se a família não for mais suficiente. E se você não tiver abertura o suficiente com tua família para expor tua carência?”
Algumas pessoas acreditam que isso é impossível de se acontecer, que com a família tudo pode, tudo é permitido, e por isso sempre se conhece inteiramente a pessoa. Mas eu posso te provar que não, que tou cansada de ter de me esconder por baixo das cobertas, ou dentro de um quarto escuro, a fim de chorar e ninguém ver meu rosto vermelho, inchado. Me expor pra quê? Apenas para ouvir que o momento que eu estava passando é pura “criancice”, ou “coisa de gente mimada”?
Se eu choro, se eu estou triste, é porque preciso de alguém que me entenda, que converse comigo, que tente fazer com que meus anseios e angústias vão embora, mesmo sabendo que não vão. Muitas vezes, a pessoa não precisa fazer nada, basta ela estar ali, ao seu lado, pronta para te escutar.
Hoje eu queria alguém que me escutasse. Alguém que me abraçasse no momento em que rolasse a primeira lágrima. O pior de tudo é saber que muitas já rolaram, e não tinha ninguém aqui.
Enquanto isso, continuemos atrás de pessoas que façam parte da nossa vida por pequenos momentos, apenas por fazerem parte. Nosso coração vai sofrer, e muito. Dá a impressão de que estaríamos arrastando ele pelas ruas, mas é necessário para que possamos seguir em frente, nessa caminhada chamada vida.
Amigos de longa data que, mesmo que eu os tenha adicionado em todas essas redes sociais, possivelmente, não se lembram mais de mim. Hoje em dia, devem se perguntar “Nossa, quem é essa menina feia, com cara de nerd, que eu tenho adicionada aqui? Eu heim, deve ser mais uma dessas retardadas que adicionam sem nem perguntar quem é.”
Alguns, nem mais o posto de colegas eu dedico a eles.
Existem amigos também, mais recentes, que com o passar do tempo e o desenvolvimento de suas vidas, não mantém mais o mesmo contato que antes. E, infelizmente, estão começando a se tornarem colegas. Você passa a não ter mais tanta confiança como tinha antes. Os principais acontecimentos da sua vida não serão mais contados a eles. Você começa a definir prioridades, e por mais que isso seja doloroso, eles não estão nas primeiras posições.
Eu não queria isso, não mesmo. É algo terrível de se passar, mas eu percebi que vai acontecer a mesma coisa que aconteceu com velhos amigos meus. O contato vai diminuir, eles vão seguir o próprio rumo e, mesmo que tentem impedir, ou não acreditem nisso, eles vão desaparecer da minha vida.
Com todos acontece a mesma coisa. E isso é tudo uma questão de tempo para que aconteça.
Com alguns amigos, numa vã tentativa de mantê-los próximo a ti, você começa a mascarar teus gostos, mudar seus pensamentos, acreditando que é possível voltar a fazer parte da vida de todos eles, mas isso nunca acontece.
E você pode me dizer “Ah, mas e a família?”, e eu te respondo “E se a família não for mais suficiente. E se você não tiver abertura o suficiente com tua família para expor tua carência?”
Algumas pessoas acreditam que isso é impossível de se acontecer, que com a família tudo pode, tudo é permitido, e por isso sempre se conhece inteiramente a pessoa. Mas eu posso te provar que não, que tou cansada de ter de me esconder por baixo das cobertas, ou dentro de um quarto escuro, a fim de chorar e ninguém ver meu rosto vermelho, inchado. Me expor pra quê? Apenas para ouvir que o momento que eu estava passando é pura “criancice”, ou “coisa de gente mimada”?
Se eu choro, se eu estou triste, é porque preciso de alguém que me entenda, que converse comigo, que tente fazer com que meus anseios e angústias vão embora, mesmo sabendo que não vão. Muitas vezes, a pessoa não precisa fazer nada, basta ela estar ali, ao seu lado, pronta para te escutar.
Hoje eu queria alguém que me escutasse. Alguém que me abraçasse no momento em que rolasse a primeira lágrima. O pior de tudo é saber que muitas já rolaram, e não tinha ninguém aqui.
Enquanto isso, continuemos atrás de pessoas que façam parte da nossa vida por pequenos momentos, apenas por fazerem parte. Nosso coração vai sofrer, e muito. Dá a impressão de que estaríamos arrastando ele pelas ruas, mas é necessário para que possamos seguir em frente, nessa caminhada chamada vida.
Como diz uma frase que vi ontem... Se fosse fácil, se chamaria piriguete, e não vida -q