Sentimentos são uma coisa engraçada, ainda mais quando você é uma ariana.
Chorar nunca é chorar, mas sim uma simples demonstração do quão você precisa da ajuda daqueles que te cercam. Sorrir quase nunca tem o mesmo significado, mas sim o de esconder a profundidade do buraco que te enfiaram. Essas são apenas algumas demonstrações dos sentimentos que corroem o coração de uma ariana. Mas, talvez, o mais confuso deles seja o amor.
Amar não é amar. E nunca vai ser.
O máximo que o amor chega de um sentimento para mim é apenas uma brecha para que possam se aproveitar de você. Você nunca vai sair bem dessa, não adianta tentar, gritar ou espernear.
Talvez a especulação de uma ariana é apenas figurativa, uma forma de tentar ilustrar a história que segue. Preferível ignorar, mas tudo bem.
É maravilhoso quando você encontra alguém que (finge que) gosta de você. Mais maravilhoso ainda quando você também descobre que gosta dessa pessoa. Mas seu mundo começa a ruir a cada passo de confiança que você dá.
Você resolve dar um dedo. A pessoa aceita. Você resolve dar um braço. A pessoa aceita novamente. Mas espera você precisar de um simples pedaço de unha... Um simples pelo do braço alheio...
É chato, sim, sempre vai ser. Mas na hora que acontece, você nunca se dá conta da realidade, e continua investindo e investindo.
Quando alguém lhe tira a venda dos olhos e lhe faz enxergar a realidade, é que você percebe o buraco que lhe jogaram. E quando você tenta escalar, chegar ao topo novamente, jogam uma pá de terra nos teus olhos, lhe fazendo cair e deixar de enxergar o melhor caminho para solucionar seus problemas.
É, no mínimo, revoltante você saber que estava quieta no teu canto, até voltarem a cutucar a sua ferida. Tudo estava bem, em um confuso processo de recuperação da normalidade, mas você foi novamente desafiado. A sua ferida começa a sangrar... e você percebe que não consegue cicatrizar.
Já foi difícil da primeira vez, por que a segunda precisa ser ainda mais?!
Se ao menos tivessem cutucado a ferida, em uma vã tentativa de “sarar”, mas não. Parece até que foi de propósito. Esperaram exatos 6 meses, um tempo que seria razoavelmente bom para recuperar. E eu tinha me recuperado!!! Pelo menos até descobrir que não estavam tentando me atacar pelas bordas da ferida, mas sim pela raiz do problema.
Eu não pedi pra você voltar pra isso. Pedi pra me livrar do sentimento ruim que eu tinha, mas, a cada atitude tua, aquele sentimento ruim começou a nascer e hoje cresce em uma velocidade assustadora. O engraçado é que ele cresce na mesma proporção que o bom se confunde.
Afinal, o que você espera de mim?
É só essa pergunta que eu deixo aqui. O que diabos você quer de mim? Eu estava bem na minha, sem precisar de nada teu. Não queria e não pedi pra voltar a sofrer por isso. Você pediu, e aos poucos eu te respondi. Sei que me arrisquei demais, que me prejudiquei e muito. Mas vou ser sincera com todos... eu estava cansada de guardar isso dentro de mim. Era como um leão faminto, que a cada dia pedia para ser alimentado. Mas eu não conseguia alimento para ele, e ele estava começando a devorar as grades da sua jaula.
Libertar essas palavras foi como libertar um animal em cativeiro. Ele não sabe como lidar com o mundo aqui fora, mas foi liberto. Passou anos sendo treinado, pra descobrir que tudo que aprendeu na teoria não é válido na prática. Ele vai ter que aprender a lidar com outros animais, outras jaulas... e o principal, a ir atrás de alguém que lhe dê alimento.
A primeira moita que ele buscou não foi o que ele buscava. Não encontrou nada e ainda continua faminto, em busca de algo que o complemente.
Não sei o que posso fazer. Já pensei em tudo que é forma de extirpar esse mal que vive dentro de mim, mas a solução, até agora, é nula. Mas não vou desistir de lutar. Já venci uma vez, vou tentar vencer de novo.
Até lá, só espero não morrer de hemorragia =/
Chorar nunca é chorar, mas sim uma simples demonstração do quão você precisa da ajuda daqueles que te cercam. Sorrir quase nunca tem o mesmo significado, mas sim o de esconder a profundidade do buraco que te enfiaram. Essas são apenas algumas demonstrações dos sentimentos que corroem o coração de uma ariana. Mas, talvez, o mais confuso deles seja o amor.
Amar não é amar. E nunca vai ser.
O máximo que o amor chega de um sentimento para mim é apenas uma brecha para que possam se aproveitar de você. Você nunca vai sair bem dessa, não adianta tentar, gritar ou espernear.
Talvez a especulação de uma ariana é apenas figurativa, uma forma de tentar ilustrar a história que segue. Preferível ignorar, mas tudo bem.
É maravilhoso quando você encontra alguém que (finge que) gosta de você. Mais maravilhoso ainda quando você também descobre que gosta dessa pessoa. Mas seu mundo começa a ruir a cada passo de confiança que você dá.
Você resolve dar um dedo. A pessoa aceita. Você resolve dar um braço. A pessoa aceita novamente. Mas espera você precisar de um simples pedaço de unha... Um simples pelo do braço alheio...
É chato, sim, sempre vai ser. Mas na hora que acontece, você nunca se dá conta da realidade, e continua investindo e investindo.
Quando alguém lhe tira a venda dos olhos e lhe faz enxergar a realidade, é que você percebe o buraco que lhe jogaram. E quando você tenta escalar, chegar ao topo novamente, jogam uma pá de terra nos teus olhos, lhe fazendo cair e deixar de enxergar o melhor caminho para solucionar seus problemas.
É, no mínimo, revoltante você saber que estava quieta no teu canto, até voltarem a cutucar a sua ferida. Tudo estava bem, em um confuso processo de recuperação da normalidade, mas você foi novamente desafiado. A sua ferida começa a sangrar... e você percebe que não consegue cicatrizar.
Já foi difícil da primeira vez, por que a segunda precisa ser ainda mais?!
Se ao menos tivessem cutucado a ferida, em uma vã tentativa de “sarar”, mas não. Parece até que foi de propósito. Esperaram exatos 6 meses, um tempo que seria razoavelmente bom para recuperar. E eu tinha me recuperado!!! Pelo menos até descobrir que não estavam tentando me atacar pelas bordas da ferida, mas sim pela raiz do problema.
Eu não pedi pra você voltar pra isso. Pedi pra me livrar do sentimento ruim que eu tinha, mas, a cada atitude tua, aquele sentimento ruim começou a nascer e hoje cresce em uma velocidade assustadora. O engraçado é que ele cresce na mesma proporção que o bom se confunde.
Afinal, o que você espera de mim?
É só essa pergunta que eu deixo aqui. O que diabos você quer de mim? Eu estava bem na minha, sem precisar de nada teu. Não queria e não pedi pra voltar a sofrer por isso. Você pediu, e aos poucos eu te respondi. Sei que me arrisquei demais, que me prejudiquei e muito. Mas vou ser sincera com todos... eu estava cansada de guardar isso dentro de mim. Era como um leão faminto, que a cada dia pedia para ser alimentado. Mas eu não conseguia alimento para ele, e ele estava começando a devorar as grades da sua jaula.
Libertar essas palavras foi como libertar um animal em cativeiro. Ele não sabe como lidar com o mundo aqui fora, mas foi liberto. Passou anos sendo treinado, pra descobrir que tudo que aprendeu na teoria não é válido na prática. Ele vai ter que aprender a lidar com outros animais, outras jaulas... e o principal, a ir atrás de alguém que lhe dê alimento.
A primeira moita que ele buscou não foi o que ele buscava. Não encontrou nada e ainda continua faminto, em busca de algo que o complemente.
Não sei o que posso fazer. Já pensei em tudo que é forma de extirpar esse mal que vive dentro de mim, mas a solução, até agora, é nula. Mas não vou desistir de lutar. Já venci uma vez, vou tentar vencer de novo.
Até lá, só espero não morrer de hemorragia =/