Abèlia

Bem... já se passou um dia desde então, mas ainda posso comentar...

Finalmente apresentamos o nosso trabalho de marketing. Sim, falo nosso, já que o trabalho era em grupo. Nunca pensei que pudesse chegar ao ponto de ''assassinar'' (literalmente!) todos os meus sábados, domingos e feriados em prol de um trabalho... e eu fiz isso (acreditem!)

Após 2 meses e meio de sofrimento, brigas, discussões e todas as coisas que ocorreram por tudo isso (azia, gastrite, stress, nervosismo... fora a minha imunidade que caiu a níveis medonhos), finalmente estou me vendo livre deste trabalho.

Talvez, ao final de tudo, posso dizer uma única coisa: valeu a pena.

As meninas do meu grupo que me perdoem por estar dizendo isso, mas foi uma das coisas mais prazerosas que já fiz - depois da minha campanha publicitária do técnico, é lógico. Posso ter me descabelado, meu humor foi a zero... mas, depois de ver tudo pronto... o resultado... de uma certa forma, eu sinto como se tivesse um vazio por dentro.

Meu tempo, que até então era preenchido com vastas pesquisas sobre a Argélia e o mel e tudo o mais relacionado... agora vão se tornar tempo vago... para qualquer outra atividade rápida e/ou corriqueira que venha a surgir.

O nosso professor, apesar de ser um pouco arrogante em algumas situações, foi uma das pessoas que mais nos ajudou. Sempre que possível, lá estávamos nós enchendo a paciência dele com perguntas e impressões primárias do nosso trabalho, pedindo a ele que desse a opinião. Por incrível que possa parecer, ele nunca se recusou a ajudar.

Talvez algumas pessoas se peguntem: mas isso não é o que um bom professor deveria fazer?

Sim, isto é o que todos deveriam fazer. Mas ele foi um dos únicos... e o que eu menos esperava.

Ouvir o "temido" Eder Polizei dizendo "Poderia ter sido 10" era a última coisa que eu sonharia. Saber que todo meu trabalho estava bom, aos olhos dele, foi - no mínimo - gratificante. Não foi a nota 10 que ele certamente queria, mas foi um 9. E isso, pra mim, está ótimo!

Quando começamos o curso, todos que já haviam passado pela ''mão'' dele, falavam horrores... diziam ser o tirano em pessoa... e quando foi a nossa vez, descobri se tratar apenas de mais um professor exigente, assim como vários que já tivemos.

Isso me lembra (e muito) a experiência que tive com Fabio Hourneaux, outro professor ligado a essa área (na verdade, era ligado a Redação Publicitária, mas dane-se). Muita gente odiava ele... a gente chegava, super feliz, com os melhores textos que conseguimos pensar... prontos pra escutar "Ah, mas isso tá muito fraco... esse outro não ficou legal...".

No começo, admito que também odiaaaava todas essas palavras dele. Mas depois descobri que tudo nao passava de um único pensamento: ele sabia que podíamos fazer melhor, e a gente sempre tentava se superar pra chegar onde o Fábio queria. (ah, fala sério... se ele ler isso, vai se achar até o fim dos dias! XD)

A todos que me ajudaram neste trabalho, eu agradeço e muito! o.o/ Não vou citar nomes, visto que quem ajudou, sabe. Mas deixo aqui registrada a minha gratidão por me fazer passar por mais uma etapa da minha vida ^__^~