Dando a cara para bater...

Há algum tempo atrás (ou deveria dizer: muuuito tempo atrás) eu resolvi encerrar meu antigo blog pelo simples fato de estar sem tempo para postar.

Hoje eu paro e penso: Eu não precisava ter feito isso. Bastava estar presente de vez em quando, que eu poderia mantê-lo sem problema algum...

Tudo bem, na época eu era muuuito imatura (muitos devem pensar que com 18 anos eu já deveria ser bem mais esperta, mas bem, vamos ignorar) e não pensava nas conseqüências de nada. Basta ver pelos meus posts que todos os problemas que eu tinha, eram probleminhas fáceis de resolver. Nada que uma pequena conversa não resolvesse.

Mas eu, com a cabecinha de ameba que tinha, apenas chorava as pitangas, lamentava os fatos e me escondia do mundo. (não que hoje seja diferente... ainda choro, lamento e me escondo... mas tenho consciência dos meus erros, mas não saio por aí comprando briga com qualquer um que se tornasse um causador de problemas mor para mim!)

Voltando aos dias de hoje... sem muito o que fazer, aqui estou eu, no computador do laboratório de informática da faculdade onde estudo, com um fone de ouvido ligado à cpu, ouvindo músicas, tentando escrever um pouco mais das minhas fics...

Um estalo meio veio à cabeça. Vou abrir meus e-mails!... estou momentaneamente sem internet em casa, acho que seria legal ver se tem alguma novidade.

Eis então que abro um email de uma amiga minha (a qual, carinhosamente chamo de irmã), a Érika. Entre muitos outros assuntos, ela me disse que tinha notado na assinatura do meu email um link para este blog.

Cliquei e abri a página. Foi aí que eu senti essa vontade repentina de escrever e mostrar (mesmo que para ninguém) o que estou fazendo no momento. É algo inútil, eu sei... Mas quem nunca fez nada de inútil na vida?

Não vou falar como me sinto... a única coisa é que estou com uma necessidade de me fechar, me isolar... ou como foi dito um pouco acima: chorar as pitangas, lamentar os fatos e me esconder do mundo. Na verdade, como podem ver, estou cada vez mais fechada, impedindo qualquer um que se aproxime de mim, saber o que se passa na minha vida.

Talvez se abrirem o link no começo do post, vão notar pelos outros textos que eu era muito mais exposta antigamente. Muito mais frágil, que me deixava abater por qualquer porcaria.

Quem sabe, algum dia, eu não possa voltar a ser aquela garotinha com 7 anos, que corria pela casa feliz... que quando estava triste, conversava com as pessoas para me sentir bem... que quando se sentia sozinha, fazia questão de estar ao lado alguém... que possuía sentimentos verdadeiros, e não tinha medo de expor o que sentia para as pessoas...

Quem sabe, algum dia, eu não volte a ser eu mesma...

Ao som de: "And now I take my heart back, leave your pictures on the floor... steal back my memories, I can't take it anymore! (E agora eu trago de volta meu coração, deixo suas fotos pelo chão... roubo minhas lembranças de volta, eu não posso mais suportar!) – "Take My Heart Back" – Jennifer Love Hewitt.